sábado, 21 de julho de 2007

DISPLASIA COXO-FEMORAL - UM GRANDE VILÃO


A displasia coxo-femoral foi citada pela primeira vez por Hipócrates há cerca de 3.000 anos, e desde então vem sendo exaustivamente pesquisada. Assim, desde épocas remotas, estas investigações buscaram respostas através da genética, da química ou de alterações metabólicas, porém sua etiologia permanece desconhecida. Nos dias atuais, ela é aceita como sendo de caráter poligênica e multifatorial, já que existem vários prováveis fatores causadores da enfermidade.

O conceito de displasia coxo-femoral quando utilizado deve ser abrangente para incluir todas as alterações resultantes das lesões degenerativas desta articulação. Estudos atuais relatam que a displasia coxo–femoral é uma doença complexa, cujo grau de envolvimento varia de mudanças mínimas na estrutura do osso à total destruição da articulação coxo–femoral, atingindo todas as raças caninas, mas, principalmente cães de raças de médio e grande portes.

Os sinais radiográficos evidenciados são de sub-luxação, rasamento acetabular, remodelação da cabeça e colo do fêmur e da doença degenerativa articular.

O Diagnóstico deve ser feito através do exame radiográfico criterioso e realizado por um especialista na área. O paciente encaminhado para avaliação radiográfica deve ser colocado em decúbito dorsal, com os fêmures estendidos, abduzidos, e posicionados paralelamente entre si e a coluna vertebral. Os membros deverão estar completamente estendidos, com leve rotação medial dos fêmures, de forma que as patelas se projetem sobre sulco patelar. A avaliação radiográfica de displasia coxo-femoral é facilitada pelo uso da anestesia geral ou de um tranqüilizante, já que o paciente necessita permanecer na mesma posição, até ser revelada a primeira radiografia, para então, realizar ajustes de posicionamento baseando-se no primeiro filme como referência.

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